quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Papel de plástico reciclado.


Foi com grande alegria e orgulho que recebi esta notícia, pois foi uma equipe brasileira que com persistência e coragem, criaram o papel sintético, que ganha mais um atributo de sustentabilidade e passa a ser produzido com plásticos reciclados, produzido em forma de filmes, o material feito a partir de garrafas de PET, potes de alimentos e embalagens de material de limpeza, etc. Foram usadas várias composições e misturas de plásticos da classe das poliolefinas e podem ser empregados em rótulos de garrafas, outdoors, tabuleiros de jogos, etiquetas, livros escolares, cédulas de dinheiro e sua utilização é ilimitada. O aspecto final é o mesmo do produto feito a partir da resina virgem, com a vantagem que se aproveita o material que iria para o aterro sanitário ou lixões, e assim minimiza a poluição e a diminuição da quantidade de lixo que vai para os aterros, com a preservação de recursos naturais que são limitados.
A necessidade de produtos reciclados é urgente, a preocupação com a natureza, criou uma demanda por "produtos e processos amigos do meio ambiente" O projeto que levou cerca de três anos para ser desenvolvido, com plástico descartado pós-consumo foi com esforços do departamento de Engenharia de matérias da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Vitopel, testado em uma planta piloto da empresa, fabricante de filmes flexíveis com fábrica em Votorantim, no interior paulista.
“Ele é indicado para aplicações que necessitam de propriedades como barreira à umidade e água, além de ser bastante resistente”, diz a professora Sati Manrich, do Departamento de Engenharia de Materiais da universidade e coordenadora do projeto que teve financiamento da FAPESP para o desenvolvimento da pesquisa e o depósito de patente.
O papel sintético comercializado atualmente é produzido com derivados de petróleo. Os testes na planta piloto, também chamada de escala semi-industrial, foram conduzidos por Lorenzo Giacomazzi, coordenador de tecnologia de processos da Vitopel, que tem a cotitularidade da patente. “O grande diferencial desse processo é fabricar um papel sintético com material totalmente reciclado”.
Viabilidade econômica - O produto já foi desenvolvido visando mercado. A empresa tem a intenção de lançar o novo papel sintético comercialmente, assim que algumas etapas sejam cumpridas, incluindo a criação de uma cadeia de fornecimento da matéria-prima (o plástico descartado). A Vitopel já tem os potenciais fornecedores: são algumas cooperativas de reciclagem com as quais a companhia mantém relacionamento.
Imagine quantas árvores poderemos ajudar a preservar.!!!!Somos responsáveis pelas nossas escolhas, tenha atitude seja um consumidor consciente.
Texto: Rita Vieira

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