Que bela iniciativa do senhor Jeremias Ferreira, alem do mais retirou do meio ambiente 10 mil garrrafas PET e a igreja ficou linda...
Jeremias Ferreira diz que não pediu dízimo ou ajuda financeira.Em quatro meses, com ajuda de fiéis, obra quase foi concluída.
Foto: Marcelo Becker/Diário Catarinense/Agência RBS
Igreja foi construída com cerca de 10 mil garrafas PET e outros recicláveis (Foto: Marcelo Becker/Diário Catarinense/Agência RBS)
O pastor Jeremias Ferreira, 51 anos, construiu com cerca de 10 mil garrafas PET o templo para sua igreja Amigos de Jesus, em Tubarão (SC).
A construção representa, segundo ele, o principal valor da comunidade: não pedir dízimo ou ajuda financeira aos fiéis. “Vi uma igreja com esse propósito em Itajaí (SC), que não pedia contribuição. Inicialmente, fazíamos as celebrações na garagem da minha casa, mas sentimos a necessidade de um espaço maior”, disse Ferreira ao G1.
O terreno foi comprado pelo próprio pastor, com o dinheiro que ganha como eletricista e manobrista. “O dono do terreno me deixou pagar R$ 100 por mês e fui pagando assim, aos poucos.”
Já a ideia de construir a igreja com garrafas PET surgiu durante um culto. “Estava no meio de uma reunião e tive essa ideia. Acredito que foi um plano de Deus, porque não tínhamos os recursos dos fiéis.”
O material foi recolhido por crianças da comunidade que ganhavam uma bala a cada garrafa. Em quatro meses, e com a ajuda dos cerca de 30 fiéis da igreja, a obra quase foi finalizada. “Falta completar o telhado com garrafas. Temos também alguns pneus sendo colocados, assim como outros materiais recicláveis”, afirma.
Orgulhoso da iniciativa, Ferreira pretende agora ampliar a comunidade. “Fiquei muito satisfeito. Durante o dia é bem claro, e à noite fica muito bonito. Agora esperamos ver a igreja crescer.”
Do G1 em São Paulo
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
CIMENTO MADEIRA - MARAVILHA!!!
Fiquei muito contente com esta notícia, que com a simples mistura de serragem com cimento e uma cola especial poderemos substituir a madeira... e com isto não precisaremos mais derrubar tantas árvores....
Duro e liso, o composto pode ser usado até como piso. Pesquisador estuda árvores amazônicas como matéria-prima.
Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em Manaus
Uma tábua dura, impermeável e resistente aos cupins está sendo pesquisada pelo Inpa (Instituto nacional de Pesquisas da Amazônia) como uma boa alternativa para substituir a madeira em algumas etapas da construção civil e até mesmo na fabricação de móveis.
Conhecido como "cimento madeira", o composto é feito de serragem, cimento e uma cola especial. Liso e muito duro, o material lembra cerâmica e pode ser usado até mesmo como piso, de tão resistente.
Composto é resistente à água e ao ataque de cupins. Para pesquisador do Inpa, árvores amazônicas de crescimento rápido, como o pau-de-balsa e o paricá, podem ser plantadas para servir de matéria-prima na mistura. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)
Segundo Fernando Almeida, pesquisador do instituto, a tecnologia para a fabricação do composto já era conhecida, mas até agora ninguém havia tentado fabricá-lo com madeiras amazônicas. “Temos um projeto com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para estudar seis árvores de crescimento rápido, como o paricá, para a geração de serragem. O pau-de-balsa, por exemplo, pode chegar a 12 metros de altura em um ano”, afirma o pesquisador.
Duro e liso, o composto pode ser usado até como piso. Pesquisador estuda árvores amazônicas como matéria-prima.
Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em Manaus
Uma tábua dura, impermeável e resistente aos cupins está sendo pesquisada pelo Inpa (Instituto nacional de Pesquisas da Amazônia) como uma boa alternativa para substituir a madeira em algumas etapas da construção civil e até mesmo na fabricação de móveis.
Conhecido como "cimento madeira", o composto é feito de serragem, cimento e uma cola especial. Liso e muito duro, o material lembra cerâmica e pode ser usado até mesmo como piso, de tão resistente.
Composto é resistente à água e ao ataque de cupins. Para pesquisador do Inpa, árvores amazônicas de crescimento rápido, como o pau-de-balsa e o paricá, podem ser plantadas para servir de matéria-prima na mistura. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)
Segundo Fernando Almeida, pesquisador do instituto, a tecnologia para a fabricação do composto já era conhecida, mas até agora ninguém havia tentado fabricá-lo com madeiras amazônicas. “Temos um projeto com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para estudar seis árvores de crescimento rápido, como o paricá, para a geração de serragem. O pau-de-balsa, por exemplo, pode chegar a 12 metros de altura em um ano”, afirma o pesquisador.
terça-feira, 14 de julho de 2009
"A MARAVILHA DO RIO"
100 ANOS DO MUNICIPAL: Neste início do terceiro milênio, o planeta Terra está entrando na Era de Aquarius. Os poderes de Aquarius, que já começam a incidir sobre a Terra, atingirão o Brasil - que deixou de ser o País do Futuro e já é o País do Presente - destacarão a Cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro e abençoarão de maneira especial o seu coração, a mais importante obra criada pelo homem nesse cenário paradisíaco: o nosso majestoso Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que está, este ano, entrando em seu segundo centenário, nesta nova Era de Aquarius.Estou muito contente com o carinho e esmero com que estão promovendo a reforma física desse Templo de Arte de extraordinária beleza arquitetônica, um dos mais belos teatros do mundo. E estou extremamente feliz com a anunciada reforma dos estatutos de sua Fundação, condição indispensável para dinamizar esta mais importante usina de criação e apresentação de eventos culturais do país.A magnificência do Teatro Municipal do Rio de Janeiro se consolidou, como o principal ponto de encontro da classe artística nacional, a partir da criação de seus excelentes corpos artísticos: a orquestra sinfônica, o coro e o ballet. Essas três instituições , reconhecidas internacionalmente por seus altíssimos níveis técnico e artístico, tem sido os alicerces principais da programação das temporadas de óperas, ballets e concertos, e magnífico suporte para a apresentação de todos os grandes artistas que com eles se relacionaram.Rogo aos Céus que, com sua reabertura - totalmente rejuvenescido e modernizado - o Theatro Municipal do Rio de Janeiro possa solidificar a sua grandiosa história e seja ainda mais reconhecido por sua inestimável contribuição para o fortalecimento da nossa Cidadania. Viva o Teatro Municipal, a Maravilha do Rio de Janeiro!
Artigo de FERNANDO BICUDO, Presidente da Associação Brasileira de Artistas Líricos:(Jornal do Brasil - 14/07/09)
Artigo de FERNANDO BICUDO, Presidente da Associação Brasileira de Artistas Líricos:(Jornal do Brasil - 14/07/09)
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Política, Progresso x Meio-ambiente.
ÁRVORES PARA SEMPRE!
Um espaço para debater ecologia e, por quê não, economia, política e tudo o que pode afetar o meio-ambiente, visando sempre melhorá-lo. É preciso que a humanidade continue progredindo,mas será que esta forma destrutiva de progresso que nós mesmos criamos nunca irá mudar??
Não são as licenças ambientais que travam os investimentos
Gostaria de mencionar aqui esta reportagem que saiu no caderno de Economia do Estadão de domingo passado (05/07/09), intitulada "Máquina federal trava investimentos", a qual menciona estudo do economista Mansueto Almeida, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Tal estudo constata que as restrições ambientais são um dos fatores que menos pesam no fato dos investimentos do famoso "pac" da Ministra Dilma não decolarem!Ou seja, todo este discurso do lulla, culpando "bagres" e "pererecas" para que as obras do (des)governo não andem é balela. Discurso este endossado por algumas emissoras de TV e pela bancada ruralista no congresso, bem como pelos falsos desenvolvimentistas de plantão.A questão é meramente administrativa. Grande parte das obras do tal "pac" não passam de placas anunciando as mesmas, além de caríssimos comerciais em TVs, jornais, etc.Claro que algumas obras absurdas em meio à Amazônia, como duplicações/pavimentações de rodovias, como a BR 319 e a BR 163, não deveriam nem ser cogitadas, devido à ameaça às últimas áreas preservadas da maior floresta tropical do mundo (investimentos em transportes ferroviário e aquaviário - bem menos impactantes em suas margens - sequer são cogitados e está comprovado que rodovias em meio à Amazônia são sentenças de morte à floresta). Mas creio isto ser assunto para outro tópico.Mas fica aí o alerta desta reportagem, que "botar a culpa de tudo no meio-ambiente" é um grande erro. Só serve para desmoralizar o trabalho sério de algumas instituições ambientalistas, que nada fazem além de alertar-nos que chegamos ao limite e precisamos repensar o modo de nos "desenvolvermos".P.S.:caso alguém não tenha conseguido clicar no link acima, copie e cole conforme abaixo, para ler a notícia:http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090705/not_imp397949,0.php
Postado por GABRIEL BERTRAN
Um espaço para debater ecologia e, por quê não, economia, política e tudo o que pode afetar o meio-ambiente, visando sempre melhorá-lo. É preciso que a humanidade continue progredindo,mas será que esta forma destrutiva de progresso que nós mesmos criamos nunca irá mudar??
Não são as licenças ambientais que travam os investimentos
Gostaria de mencionar aqui esta reportagem que saiu no caderno de Economia do Estadão de domingo passado (05/07/09), intitulada "Máquina federal trava investimentos", a qual menciona estudo do economista Mansueto Almeida, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Tal estudo constata que as restrições ambientais são um dos fatores que menos pesam no fato dos investimentos do famoso "pac" da Ministra Dilma não decolarem!Ou seja, todo este discurso do lulla, culpando "bagres" e "pererecas" para que as obras do (des)governo não andem é balela. Discurso este endossado por algumas emissoras de TV e pela bancada ruralista no congresso, bem como pelos falsos desenvolvimentistas de plantão.A questão é meramente administrativa. Grande parte das obras do tal "pac" não passam de placas anunciando as mesmas, além de caríssimos comerciais em TVs, jornais, etc.Claro que algumas obras absurdas em meio à Amazônia, como duplicações/pavimentações de rodovias, como a BR 319 e a BR 163, não deveriam nem ser cogitadas, devido à ameaça às últimas áreas preservadas da maior floresta tropical do mundo (investimentos em transportes ferroviário e aquaviário - bem menos impactantes em suas margens - sequer são cogitados e está comprovado que rodovias em meio à Amazônia são sentenças de morte à floresta). Mas creio isto ser assunto para outro tópico.Mas fica aí o alerta desta reportagem, que "botar a culpa de tudo no meio-ambiente" é um grande erro. Só serve para desmoralizar o trabalho sério de algumas instituições ambientalistas, que nada fazem além de alertar-nos que chegamos ao limite e precisamos repensar o modo de nos "desenvolvermos".P.S.:caso alguém não tenha conseguido clicar no link acima, copie e cole conforme abaixo, para ler a notícia:http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090705/not_imp397949,0.php
Postado por GABRIEL BERTRAN
Companhias elétricas barram arborização de cidades.
Elétricas contra a arborização urbana
Não é de hoje que as árvores e os fios elétricos não vêm convivendo bem em nossas cidades, na maioria das vezes por ignorância e intolerância por parte de população e autoridades. Agora, achei o cúmulo o fato abordado por reportagem publicada no jornal O Estado de São Paulo no último dia 24 de junho, intitulada "Companhias elétricas barram arborização de cidades em SP". Absurdo dos absurdos, estas companhias estão impedindo um amplo programa de arborização urbana (tão raro no Brasil que só destrói) da Secretaria do Meio-Ambiente do Estado de SP! Elas alegam que as ´rvores ameaçam os fios de transmissão de energia. Detalhe que estas árvores, das quais nossas cidades tanto necessitam, seque foram plantadas ainda!
Ridiculamente, o que as companhias elétricas propõe é o plantio de - pasmem - ARBUSTOS! O que elas não mencionam é que tais arbustos em nada contribuem para nossas cidades, pois não atraem pássaros, não melhoram o microclima, não fertilizam a terra e nem mesmo fornecem sombras aos transeuntes! Ainda por cima, tais espécimes vegetais de pequeno porte ainda atrapalham os pedestres, que podem acidentalmente tropeçar nas mesmas.
Por outro lado, as companhias elétricas também não mencionam que existem tecnologias que permitem a convivência pacífica entre árvores de grande porte e a fiação elétrica. É possível a compactação de fios e até o enterramento da rede em alguns casos, que além de tudo tornam as cidades bem mais bonitas, como ocorre em diversos países desenvolvidos, onde as ruas pertencem às árvores, e não aos horrendos fios de luz!
Só que estas companhias parecem não querer investir. Além de cobrarem valores absurdos nas contas de luz e depredarem o patrimônio ambiental das cidades, não querem devolver estes valores em forma de qualidade de vida, qualidade ambiental às populações por elas servidas!
Nós, cidadãos, não podemos deixar que isso aconteça. Eu digo e repito: existem técnicas para que os fios não atrapalhem o crescimento das árvores e vice-versa. Bem como existem espécies vegetais adequadas às nossas ruas. E foi a isto que a Secretaria de Meio-Ambiente se propôs, plantar de acordo com tais normas, de forma a melhorar a qualidade ambiental das ruas das cidades paulistas. É um programa que deveria aplicar-se a todo o país.
Além do mais, nossas companhias elétricas utilizam métodos de eletrificação antiquados, do final do século XIX, começo do século XX. É um excesso de fios nas ruas que, além de tudo, causam grande poluição visual e arquitetônica. Agora parece que existem mais "sociedades protetoras dos fios" do que protetoras das árvores, que tanto nos beneficiam quanto embelezam a paisagem!
Não podemos aceitar mais tais desculpas (por demais esfarrapadas!) para que nossas árvores sejam cada vez mais depredadas. Já basta a população, que, em grande parte, infelizmente não têm consciência frequentemente depredam, por conta própria, as pobres árvores que restam nas ruas, além de nem mesmo plantá-las quando têm espaço em seus imóveis ou calçadas. Fora que, quando as prefeituras plantam novas mudas nas calçadas, a maior parte delas são vandalizadas antes de atingirem um ano, ou seja, nem têm chance de crescer... É triste isso. Deveria haver mais educação ambiental. Mas se nem as empresas prestadoras de serviços contribuem...
Postado por GABRIEL BERTRAN
terça-feira, 30 de junho de 2009
Medidas básicas de socorro podem salvar vítima de problemas cardíacos
Médico recomenda que qualquer pessoa aprenda a aplicar método.
No caso da morte do cantor Michael Jackson muito pouco se sabe, com certeza, das circunstâncias que cercaram o final de sua vida. O uso de medicamentos contra a dor, somente a presença de um médico naqueles que seriam seus últimos momentos, nada confirmado. A divulgação da ligação telefônica que acionou o serviço de resgate para a casa de Michael, porém, revela a única certeza do caso, até agora. No trecho divulgado, a pessoa que solicita auxílio descreve que um homem de 50 anos estava inconsciente e não respirava.Além disso a vitima estava recebendo manobras de ressuscitação feitas, em princípio, por seu médico particular. O relato era de que Michael estaria ainda em sua cama. O que se pode afirmar com certeza é que esse não é o local ideal para isso.Uma lição que podemos tirar do acontecido é lembrar que qualquer pessoa pode e deve aprender o que fazer se vier a enfrentar uma situação semelhante. As medidas de Suporte Básico de Vida podem salvar uma pessoa e são simples.
O protocolo de atendimento está baseado em 3 pontos: a manutenção da passagem do ar pelas vias aéreas, permitindo que o oxigênio chegue aos pulmões e o gás carbônico seja exalado; a insuflação do ar até os pulmões se a vitima não estiver respirando espontaneamente; e as compressões do tórax, conhecidas como massagem cardíaca.
Essas manobras devem ser aplicadas com a vitima sobre uma superfície rígida e podem manter os sistemas do corpo funcionando até que o resgate chegue. Os médicos e técnicos do resgate lançam mão do que chamamos Suporte Avançado de Vida, dispositivos e medicação específica para as situações que levaram ao estado de inconsciência e muitas vezes à parada cardíaca.
E porque deveríamos aprender a fazer essas manobras? Cerca de meio milhão de pessoas por ano morrem de forma súbita, vitimas de problemas circulatórios. As manobras de Suporte Básico de Vida fazem parte da Corrente da Sobrevivência, que tem como elos: o reconhecimento de que existe uma energência e de que o resgate deve ser acionado; manobras de ressuscitação cardiopulmonares básicas, que já descrevemos; o uso de desfibriladores externos automáticos, quando esses estiverem disponíveis; o suporte avançado de vida e o transporte com segurança para um hospital, para dar continuidade ao tratamento.
Nas capitais e nas principais cidades do Brasil existem centros de treinamento que ministram esses cursos de Suporte Básico de Vida. Procure se informar e aprenda a salvar uma vida se um dia o destino lhe colocar nessa situação.
Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN.
No caso da morte do cantor Michael Jackson muito pouco se sabe, com certeza, das circunstâncias que cercaram o final de sua vida. O uso de medicamentos contra a dor, somente a presença de um médico naqueles que seriam seus últimos momentos, nada confirmado. A divulgação da ligação telefônica que acionou o serviço de resgate para a casa de Michael, porém, revela a única certeza do caso, até agora. No trecho divulgado, a pessoa que solicita auxílio descreve que um homem de 50 anos estava inconsciente e não respirava.Além disso a vitima estava recebendo manobras de ressuscitação feitas, em princípio, por seu médico particular. O relato era de que Michael estaria ainda em sua cama. O que se pode afirmar com certeza é que esse não é o local ideal para isso.Uma lição que podemos tirar do acontecido é lembrar que qualquer pessoa pode e deve aprender o que fazer se vier a enfrentar uma situação semelhante. As medidas de Suporte Básico de Vida podem salvar uma pessoa e são simples.
O protocolo de atendimento está baseado em 3 pontos: a manutenção da passagem do ar pelas vias aéreas, permitindo que o oxigênio chegue aos pulmões e o gás carbônico seja exalado; a insuflação do ar até os pulmões se a vitima não estiver respirando espontaneamente; e as compressões do tórax, conhecidas como massagem cardíaca.
Essas manobras devem ser aplicadas com a vitima sobre uma superfície rígida e podem manter os sistemas do corpo funcionando até que o resgate chegue. Os médicos e técnicos do resgate lançam mão do que chamamos Suporte Avançado de Vida, dispositivos e medicação específica para as situações que levaram ao estado de inconsciência e muitas vezes à parada cardíaca.
E porque deveríamos aprender a fazer essas manobras? Cerca de meio milhão de pessoas por ano morrem de forma súbita, vitimas de problemas circulatórios. As manobras de Suporte Básico de Vida fazem parte da Corrente da Sobrevivência, que tem como elos: o reconhecimento de que existe uma energência e de que o resgate deve ser acionado; manobras de ressuscitação cardiopulmonares básicas, que já descrevemos; o uso de desfibriladores externos automáticos, quando esses estiverem disponíveis; o suporte avançado de vida e o transporte com segurança para um hospital, para dar continuidade ao tratamento.
Nas capitais e nas principais cidades do Brasil existem centros de treinamento que ministram esses cursos de Suporte Básico de Vida. Procure se informar e aprenda a salvar uma vida se um dia o destino lhe colocar nessa situação.
Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
O contra ataque ao famoso Aedes aegypti.
Técnica induz mosquitos da dengue a espalhar veneno contra sua espécie
Teste foi feito por pesquisadores em Iquitos, no Peru.Mortalidade das larvas chega a 98%, diz estudo.
Henry Fountain Do 'New York Times'
Controlar o mosquito amplamente responsável por infectar pessoas com o vírus da dengue não é fácil. Isso porque o inseto, o famoso Aedes aegypti, evoluiu em paralelo com os humanos, vivendo nas proximidades e se reproduzindo até mesmo nas menores concentrações de água – água da chuva numa lata jogada, por exemplo, ou o pires embaixo de um vaso de flores.
Com tantos locais possíveis para reprodução, espalhar pesticida pode ser uma atividade meticulosa e cansativa. Porém, Gregor J. Devine, da Rothamsted Research, um instituto especializado em agricultura na Inglaterra, teve uma ideia diferente: por que não deixarmos que os próprios mosquitos façam o trabalho? Ampliando estudos de laboratório que mostravam a capacidade de os mosquitos adultos apanharem um inseticida e transferi-lo, Gregor e seus colegas conduziram experimentos de campo em Iquitos, no Peru, usando piriproxifeno, um composto capaz de matar larvas sem causar danos a mosquitos adultos (ou a humanos, nas quantidades utilizadas). Após uma refeição de sangue humano, uma fêmea de A. aegypti gosta de encontrar um local escuro e úmido para descansar enquanto seus ovos se desenvolvem, saindo mais tarde para encontrar água para depositá-los. Devine disse que o trabalho da equipe, descrito na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", se aproveitou dessa rotina. Ele e sua equipe montaram “estações de disseminação”, compostas por panos úmidos e escuros impregnados com piriproxifeno, em cantos e fendas de túmulos num cemitério. Quando uma fêmea descansava no pano, suas pernas carregavam um pouco do pesticida. Esse, por sua vez, se soltava quando ela pousava numa poça de reprodução. Os pesquisadores descobriram que montar essas estações em 3% dos locais disponíveis no cemitério resultava numa cobertura de quase todos os habitats de reprodução da área imediata, numa mortalidade de até 98% das larvas de mosquito.
Teste foi feito por pesquisadores em Iquitos, no Peru.Mortalidade das larvas chega a 98%, diz estudo.
Henry Fountain Do 'New York Times'
Controlar o mosquito amplamente responsável por infectar pessoas com o vírus da dengue não é fácil. Isso porque o inseto, o famoso Aedes aegypti, evoluiu em paralelo com os humanos, vivendo nas proximidades e se reproduzindo até mesmo nas menores concentrações de água – água da chuva numa lata jogada, por exemplo, ou o pires embaixo de um vaso de flores.
Com tantos locais possíveis para reprodução, espalhar pesticida pode ser uma atividade meticulosa e cansativa. Porém, Gregor J. Devine, da Rothamsted Research, um instituto especializado em agricultura na Inglaterra, teve uma ideia diferente: por que não deixarmos que os próprios mosquitos façam o trabalho? Ampliando estudos de laboratório que mostravam a capacidade de os mosquitos adultos apanharem um inseticida e transferi-lo, Gregor e seus colegas conduziram experimentos de campo em Iquitos, no Peru, usando piriproxifeno, um composto capaz de matar larvas sem causar danos a mosquitos adultos (ou a humanos, nas quantidades utilizadas). Após uma refeição de sangue humano, uma fêmea de A. aegypti gosta de encontrar um local escuro e úmido para descansar enquanto seus ovos se desenvolvem, saindo mais tarde para encontrar água para depositá-los. Devine disse que o trabalho da equipe, descrito na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", se aproveitou dessa rotina. Ele e sua equipe montaram “estações de disseminação”, compostas por panos úmidos e escuros impregnados com piriproxifeno, em cantos e fendas de túmulos num cemitério. Quando uma fêmea descansava no pano, suas pernas carregavam um pouco do pesticida. Esse, por sua vez, se soltava quando ela pousava numa poça de reprodução. Os pesquisadores descobriram que montar essas estações em 3% dos locais disponíveis no cemitério resultava numa cobertura de quase todos os habitats de reprodução da área imediata, numa mortalidade de até 98% das larvas de mosquito.
Assinar:
Postagens (Atom)